Conta-se a história
de um barqueiro que ganhava a vida fazendo a travessia de viajantes num rio
muito agitado.
Ele gostava do seu
trabalho, o qual procurava fazer sempre com segurança e rapidez.
Certo dia apareceu
um sujeito todo emproado, cheio de pose. Enquanto atravessavam o rio, o
“doutor” resolveu humilhar o barqueiro com sua verborreia:
- O senhor sabe ler?
- Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita… o senhor nem sabe o que está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande parte da sua vida por não saber ler.
- Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita… o senhor nem sabe o que está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande parte da sua vida por não saber ler.
O barqueiro ficou
quieto, mas o “doutor” insistiu:
- Mas, fazer contas
o senhor sabe, não sabe?
- Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática… o senhor perdeu mais uma grande parte da sua vida por não saber matemática.
- Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.
- Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática… o senhor perdeu mais uma grande parte da sua vida por não saber matemática.
Neste exato momento
a canoa bateu em alguma coisa e vazou água. O barqueiro fez o que pode, mas não
conseguiu estancar o vazamento. Então, disse para o seu passageiro:
- “Doutor”, tire os
sapatos e o paletó, vamos ter que ir à nado e vamos ter que nadar bastante,
pois a correnteza é forte neste lugar.
- Mas, meu amigo, eu não sei nadar.
- Não sabe nadar, “doutor”?
- Não sei, não tive a oportunidade de aprender.
- Ih, “doutor”, então o senhor perdeu a sua vida toda.
- Mas, meu amigo, eu não sei nadar.
- Não sabe nadar, “doutor”?
- Não sei, não tive a oportunidade de aprender.
- Ih, “doutor”, então o senhor perdeu a sua vida toda.
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