Em uma certa igreja,
duas mulheres nutriam ódio uma pela outra. Viviam trocando farpas, discutindo o
tempo todo e falando mal uma da outra.
O mal estar
generalizou-se, prejudicando toda a comunidade, mas, ambas negavam-se à
reconciliação, ao perdão mútuo.
O pastor, após pedir
sabedoria a Deus, resolveu fazer uma visita à casa de cada uma delas.
Acompanhado de sua
esposa, visitou a primeira senhora e, logo, entrou no assunto. Mas, a mulher se
fechou e disse-lhes que não gostaria de falar sobre isso, pois, a mera menção
do nome da outra causava-lhe sofrimento. Sem muito mais a dizer, o pastor pediu
a ela uma coisa simples, que ela mencionasse apenas uma única qualidade daquela
mulher.
Muito à contragosto,
ela disse:
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor confeiteira desta cidade.
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor confeiteira desta cidade.
O pastor e sua
esposa se despediram e se dirigiram para a casa da outra. Chegando lá,
repetiram a estratégia e a segunda mulher, também à contragosto, disse:
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor costureira desta cidade.
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor costureira desta cidade.
- Engraçado, irmã,
disse-lhe o pastor, vocês não se gostam, mas se admiram.
- Como assim?
perguntou a mulher, espantada.
- Estivemos há pouco
na casa dela e ela nos disse com muito convicção que a considera a melhor
confeiteira desta cidade. Que adora seus doces e bolos. E você, agora nos diz
que a considera a melhor costureira.
O pastor e sua
esposa se despediram, voltaram à primeira casa e contaram para ela que tinha
ido à casa da outra e lhe contaram as coisas boas que ela tinha falado acerca
das suas costuras maravilhosas.
No outro dia, acabou-se
a encrenca. As duas se encontraram, fizeram as pazes e hoje são amigas.
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