Seguidores

domingo, 7 de julho de 2013

Esconde Esconde

 

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens num lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO reclamou pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs-lhes:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
- Às escondidas? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro… – começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir à copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguia esconder-se, pois cada local que encontrava parecia-lhe maravilhoso para algum dos seus amigos – se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por se esconder num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início – ventilado, cômodo, e apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA já ia pelos 999.999, o AMOR ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as flores.
- Um milhão – contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a FÉ, discutindo com Deus no céu.Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.Num descuido, encontrou a INVEJA, e claro, deduziu onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve que o procurar – ele saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada sobre uma cerca, sem decidir de que lado ia esconder-se.
E assim foi encontrando um a um.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura; a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, que já se tinha esquecido que estava a brincar às escondidas.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum sítio.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando ouviu um doloroso grito – os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se – chorou, rezou, implorou, pediu perdão e prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou às escondidas na terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.


“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo…”

A cobra e o vaga-lume


Um dia uma cobra começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido, com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:

Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te venci, podes perguntar. – Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres destruir?
- Porque não suporto ver-te brilhar!

O Office-boy

 

Um homem desempregado se candidata para o cargo de “office boy” de uma grande empresa. O gerente de RH ao entrevistá-lo, pede um teste: limpar o chão. Ao final disse: “você está contratado, me dê o seu endereço de e-mail e eu lhe enviarei o aplicativo para preenchimento e avisarei quando você vai começar”. O homem respondeu: “Eu não tenho um computador, nem um e-mail”.
Lamento muito, disse o gerente de RH, se você não tem um email, significa que você não existe. Já que não existe, não pode ter o trabalho. O homem saiu sem esperança. Ele não sabia o que fazer, com apenas 10 dólares no bolso.
Ele então decidiu ir ao supermercado e comprar uma caixa de tomate de dez quilos. Ele então vendeu os tomates de porta em porta. Em menos de duas horas, tinha conseguido duplicar seu capital. Ele repetiu a operação três vezes, e voltou para casa com 60 dólares. O homem percebeu que ele podia sobreviver dessa maneira, e começou a ir todos os dias cedo e voltar tarde. Assim, o dinheiro duplica ou triplica a cada dia. Pouco tempo depois, ele comprou um carro, em seguida, um caminhão, e então ele teve a sua própria frota de veículos de entrega.
Cinco anos depois, o homem já é um dos maiores distribuidores de alimentos dos E.U.A. Nessa época ele começou a planejar o futuro de sua família, e decidiu fazer um seguro de vida.
Chamou um corretor de seguros, e escolheu um plano de proteção. Quando a conversa acabava, o corretor lhe pede o e-mail. O homem respondeu: “Eu não tenho um e-mail”. O corretor disse curiosamente: “você não tem um e-mail, e ainda assim conseguiu construir um império.
Você imagina o que poderia ter sido se você tivesse um e-mail?”

O homem pensou um pouco e respondeu: office-boy!

O esforço sem retorno


Era uma vez um lenhador muito forte que conseguiu um emprego em uma nova madeireira que se instalava na região.
O salário era muito bom e as condições de trabalho também. Por essa razão, o lenhador estava determinado a fazer o seu melhor.
Seu chefe lhe deu um machado e mostrou-lhe a área onde deveria cortar as árvores.
No primeiro dia, o lenhador cortou 15 (quinze) árvores.
“Parabéns”, o chefe disse: “Continue com seu trabalho!”
Altamente motivado pelas palavras de seu chefe, o lenhador tentou cortar mais no dia seguinte, porém, ele só conseguiu abater dez árvores. No terceiro dia ele tentou mais ainda, porém ele só foi capaz de derrubar sete árvores. Dia após dia, ele estava derrubando cada vez menos árvores.
“Eu devo estar perdendo a minha força.” O lenhador pensou. Ele foi até o patrão e pediu desculpas, dizendo que ele não conseguia entender o que estava acontecendo.
“Quando foi a última vez que você afiou o seu machado? o chefe perguntou.

“Perdão chefe, não tive tempo para afiar o meu machado. Tenho estado muito ocupado tentando cortar as árvores…”

O esforço sem retorno


Era uma vez um lenhador muito forte que conseguiu um emprego em uma nova madeireira que se instalava na região.
O salário era muito bom e as condições de trabalho também. Por essa razão, o lenhador estava determinado a fazer o seu melhor.
Seu chefe lhe deu um machado e mostrou-lhe a área onde deveria cortar as árvores.
No primeiro dia, o lenhador cortou 15 (quinze) árvores.
“Parabéns”, o chefe disse: “Continue com seu trabalho!”
Altamente motivado pelas palavras de seu chefe, o lenhador tentou cortar mais no dia seguinte, porém, ele só conseguiu abater dez árvores. No terceiro dia ele tentou mais ainda, porém ele só foi capaz de derrubar sete árvores. Dia após dia, ele estava derrubando cada vez menos árvores.
“Eu devo estar perdendo a minha força.” O lenhador pensou. Ele foi até o patrão e pediu desculpas, dizendo que ele não conseguia entender o que estava acontecendo.
“Quando foi a última vez que você afiou o seu machado? o chefe perguntou.

“Perdão chefe, não tive tempo para afiar o meu machado. Tenho estado muito ocupado tentando cortar as árvores…”

Não julgueis segundo a aparência


Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.
 Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.


Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça.
João 7:24

A vista da janela


Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora, todas as tardes. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas e horas. E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos.
Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava as cenas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, encontraram sem vida o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela – que dava para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem poderia ver a parede. Talvez quisesse transmitir-lhe alguma coragem…